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Perseguições e ameaças

  • manhacorreio2020
  • 9 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

A Altri persegue e ameaça fisicamente ambientalistas



O ambientalista Arlindo Marques, natural do concelho de Mação e a residir no Entroncamento, tem a decorrer no Juízo Central Cível do Tribunal de Santarém uma acção da celulose Celtejo, de Vila Velha de Ródão, na esta pede uma indemnização de 250 mil euros. A empresa tem sido apontada pelo ambientalista, que é guarda prisional de profissão, como uma das fontes de poluição no rio Tejo, através de declarações para a comunicação social e vídeos publicados na internet. A produtora de pasta de papel alega que cumpre as normas ambientais e que o réu tem causado prejuízos à imagem da empresa.


A Celtejo sustenta que as denúncias de poluição que lhe são imputadas são falsas, tendo um “intuito maldoso de macular a imagem da autora (da acção) junto da opinião pública”, sustentando ainda que o réu tem agido “na busca de notoriedade e protagonismo”


A Assembleia de Mação e proTejo apoiam ambientalista

Arlindo Marques diz-se “triste e indignado com este processo”, considerando que a acção da empresa “pretende silenciar vozes incómodas num caso de autêntico terrorismo psicológico”. O Movimento pelo Tejo – proTEJO já manifestou a solidariedade para com o ambientalista, salientando que este “tem sido a voz e os olhos das populações ribeirinhas” e que a acusação “não tem sentido, sendo antes uma oportunidade para saber quem é quem na poluição do Tejo”. A Assembleia Municipal de Mação aprovou, por unanimidade, uma moção disponibilizando-se para ajudar na defesa do ambientalista, que “tem actuado como porta-voz da população”, e considerando que a acção não é só contra Arlindo mas “contra todos os cidadãos de Mação”.

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